Ser CALAMBAUENSE, é ter berço diferente! É recordar o passado, acreditar no futuro e viver o presente.


Livro de visitas

Data: 31/08/2013

De: xixi

Assunto: Re:Re:??????

PQP Cs 3

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Data: 23/08/2013

De: Alunos 2° Ano-1

Assunto: ESCOLA PARA TUDO

Escola para tudo

No verso e reverso da história

Na estrada do saber

Nos ensinam a ser alguém

Cumpridores do seu dever.

Da escola padre Vicente

Mil coisas vou levar

E, em meio às matérias da vida

Um bom futuro conquistar.

É página da minh’ alma

Meu refúgio predileto.

Meu ser, inconstante,

Sempre inquieto.

Na soma dos instantes

Na conjugação dos sentidos

Nas reações permanentes

No reviver dos momentos.

Professor é, simplesmente,

Uma mão amiga estendida

De gente ensinando gente

A ser mais gente na vida.

Escola para mim

Escola para o mundo

Escola para quê?

Escola para tudo.

Emília, bruna, naiara Souza, naiara pereira, robson,

Geiziane, ana luiza, roberta e deusimar. 2º ano 1

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Data: 17/08/2013

De: Murilo Vidigal Carneiro

Assunto: O TRIUNFO DO ARTISTA

O TRIUNFO DO ARTISTA



Em 1940, com a fundação da União Sportiva Educacional - U.S.E., o seu primeiro presidente, Sr. Geraldino Henriques, além de organizar o time de futebol e, cumprindo o que determinava os estatutos da entidade, criou também a equipe teatral.

A data escolhida para a primeira apresentação foi o dia 20 de janeiro de 1941. A peça a ser apresentada seria o drama “Triunfo da Cruz”. Para o elenco foram escolhidos os atores: José Maria Peixoto (Zizinho Peixoto, piranguense radicado em Calambau) que interpretava um Imperador Romano, e os calambauense: Antônio Diogo, Matias de Moura, João de Moura, Gilson Henriques, Sérvulo Fernandes e outros.

A empolgação entre os artistas era total, pois seria a primeira participação deles em um evento cultural promovido pela U.S.E. Um dos mais animados era o jovem Zizinho Peixoto que estava iniciando o namoro com a jovem Nininha (Ana). A namorada já havia lhe dito que assistiria à peça em companhia de suas irmãs e seus pais, Sr. Zé Maria e Dona Sinhá, donos da fazenda Seringa.

Após vários dias de ensaios, chegou o dia da apresentação. Na vila, não se comentava outra coisa. Todos aguardavam com ansiedade esse evento.

O início do espetáculo estava programado para as vinte horas e deveria ter a duração aproximada de duas horas.

Lá pelas quinze horas, alguns atores, dentre eles o Zizinho, foram para a venda do Benígno onde fritaram linguiças e começaram a bebericar umas e outras. O tempo foi passando e eles, entretidos como os comentários sobre como seria a apresentação, não perceberam que se aproximava a hora do teatro. Zizinho, o mais animado, dizia como deveria apresentar-se no palco, vendo a namorada em companhia dos sogros.

Quando deram fé, já estava quase na hora da apresentação. Foi a conta de irem para casa se arrumarem.

Os artistas foram para os bastidores para as últimas providências. O Zizinho, que não estava nada bom, ainda teve tempo de dar uma olhada pela fresta da cortina e ver a namorada assentada logo ali, no banco da frente. Foi aí que ele caiu na real e sentiu que não ia dar para apresentar, pois não se sentia bem. Chamou o diretor Geraldino Henriques e disse-lhe:- Geraldino, eu não tenho condições de trabalhar, pois não estou me sentindo bem.

O Geraldino, com muita firmeza, olhou para ele e disse: - Tudo bem, vou para o palco avisar a platéia que não apresentaremos o espetáculo porque o artista principal tomou umas e outras e não tem condições de se apresentar...

O Zizinho pensou: de que forma iria se justificar com a namorada? E os sogros, o que pensariam dele? Criou coragem e partiu para a luta...

Fez uma estupenda apresentação! A cena final, quando o imperador aparece todo ensanguentado, após a vitória na guerra, gritando uma mensagem para os seus súditos, foi tão real que o ator, emocionado, foi aplaudido de pé pela platéia.

No dia seguinte, ao encontrar-se com a namorada ela lhe deu os parabéns, e disse-lhe, muito alegre, que o seu pai Zé Maria havia comentado: - É, o Zizinho trabalhou muito bem!

Na vila, o comentário era geral: - Foi o Triunfo da Cruz e o Triunfo do Artista!

Assim como a peça teatral, o namoro do Zizinho com a tia Nininha teve um final feliz: casaram-se e tiveram muitos filhos.

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Murilo Vidigal Carneiro

Agosto, 2013



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Data: 10/08/2013

De: Heitor Lins Peixoto

Assunto: Lembranças da Velha Garapa

Lembranças da Velha Garapa

Ao ler a excelente crônica do Murilo: A Velha Garapa, uma frondosa e centenária árvore situada à margem direita da estrada sentido Piranga - Calambau, lembrei-me do caso do Zé Marinho, “empreiteiro” do meu pai, que morava no trecho da estrada Fazenda Baía - Calambau, próximo da bela árvore e vinha sempre a pé para trabalhar no quintal de nossa casa e na plantação de café e mandioca que tínhamos próxima à cidade. Certa dia, chovia muito e o Zé Marinho, como de costume, saiu de casa cedo para pegar serviço em Calambau. Caminhando rápido em direção à cidade ele teve que dar uma parada embaixo da Garapa para se proteger da chuva que havia apertado. De repente passou um caminhão de leite e ele fez sinal pedindo carona. O motorista parou e perguntou-lhe: pra onde tá indo? O Zé Marinho respondeu que ia para Calambau trabalhar na casa do Sr. Zizinho Peixoto, mas aí, recebeu um sonoro não: infelizmente estou indo para Presidente Bernardes e deixou o Zé tomando chuva debaixo da Garapa.
Mas, para sua sorte, veio logo outro caminhão e novamente ele pediu carona: mais uma vez o motorista perguntou-lhe para onde ele queria ir e o Zé, mais que depressa disse que queria ir para Presidente Bernardes: aí, novamente, recebeu uma negativa, desculpe senhor, estamos indo para
Calambau... A chuva continuava forte e o Zé, já desistindo, viu aproximarse um caminhão maior e mais novo que os anteriores e com várias pessoas na carroceria coberta por uma lona, era o caminhão do Sô Zé Carneiro, próspero fazendeiro da região, que parou e naturalmente indagou ao Zé: para onde o amigo está indo? O Zé, espertamente, respondeu: estou indo para esta bonita cidade aí na frente... Ganhou a carona!

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Data: 06/08/2013

De: Murilo Vidigal Carneiro

Assunto: Poesia de Giuseppe Ghiaroni

A MÁQUINA DE ESCREVER

Mãe, se eu morrer de um repentino mal,
vende meus bens a bem dos meus credores:
a fantasia de festivas cores
que usei no derradeiro Carnaval.

Vende esse rádio que ganhei de prêmio
por um concurso num jornal do povo,
e aquele terno novo, ou quase novo,
com poucas manchas de café boêmio.

Vende também meus óculos antigos
que me davam uns ares inocentes.
Já não precisarei de duas lentes
para enxergar os corações amigos.

Vende , além das gravatas, do chapéu,
meus sapatos rangentes. Sem ruído
é mais provável que eu alcance o Céu
e logre penetrar despercebido.

Vende meu dente de ouro. O Paraíso
requer apenas a expressão do olhar.
Já não precisarei do meu sorriso
para um outro sorriso me enganar.

Vende meus olhos a um brechó qualquer
que os guarde numa loja poeirenta,
reluzindo na sombra pardacenta,
refletindo um semblante de mulher.

Vende tudo, ao findar a minha sorte,
libertando minha alma pensativa
para ninguém chorar a minha morte
sem realmente desejar que eu viva.

Pode vender meu próprio leito e roupa
para pagar àqueles a quem devo.
Sim, vende tudo, minha mãe, mas poupa
esta caduca máquina em que escrevo.

Mas poupa a minha amiga de horas mortas,
de teclas bambas, tique-taque incerto.
De ano em ano, manda-a ao conserto
e unta de azeite as suas peças tortas.

Vende todas as grandes pequenezas
que eram meu humílimo tesouro,
mas não! ainda que ofereçam ouro,
não venda o meu filtro de tristezas!

Quanta vez esta máquina afugenta
meus fantasmas da dúvida e do mal,
ela que é minha rude ferramenta,
o meu doce instrumento musical.

Bate rangendo, numa espécie de asma,
mas cada vez que bate é um grão de trigo.
Quando eu morrer, quem a levar consigo
há de levar consigo o meu fantasma.

Pois será para ela uma tortura
sentir nas bambas teclas solitárias
um bando de dez unhas usurárias
a datilografar uma fatura.

Deixa-a morrer também quando eu morrer;
deixa-a calar numa quietude extrema,
à espera do meu último poema
que as palavras não dão para fazer.

Conserva-a, minha mãe, no velho lar,
conservando os meus íntimos instantes,
e, nas noites de lua, não te espantes
quando as teclas baterem devagar.

Giuseppe Ghiaroni

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Data: 03/08/2013

De: Murilo Vidigal Carneiro

Assunto: VELHA GARAPA

A VELHA GARAPA



A velha garapa era uma árvore que ficava à margem da estrada que ligava Calambau a Piranga, na zona rural Baía.

Nascida em 1700, presenciou, muitos fatos que ocorreram naquele local nos mais de trezentos anos de sua existência. Ficava cerca de setenta metros da margem do rio Piranga, do qual tinha uma visão privilegiada, principalmente, na época das “cheias”, quando as águas chegavam bem próximas de seu tronco.

Quando nova, viu por muitas vezes os índios puris da tribo dos botocudos, passarem por ali caçando ou, em suas canoas, pescando no rio Piranga. Gostava também de ver os guarás de cores avermelhadas, voando nas margens do rio.

Por volta de 1780, a garapa percebeu um grande movimento na outra margem do rio. Era a chegada dos bandeirantes paulistas que estavam ali, à procura de ouro. Construíram os seus ranchos e fizeram um córrego, desviando as águas de uma pequena cachoeira que existia logo abaixo daquele local. A água do córrego serviria para a lavagem do cascalho para separar o ouro. Nessa época já existia um povoado em um local denominado Guará Piranga em homenagem aos pássaros vermelhos que habitavam as margens do rio. De lá, vieram os exploradores de ouro que aqui chegaram, pois eles já estavam explorando as minas próximas àquela localidade.

A velha garapa ouviu quando os bandeirantes disseram que encontraram um local promissor logo abaixo, no lado esquerdo do rio e para tanto iriam desviar o córrego que era chamado pelos índios de “jurumirim”. Nesse local havia uma linda cachoeira e, mais tarde, o povoado que ali se formou passou a chamar-se Cachoeira do Jurumirim. Ouviu, também, que mais abaixo do rio, a uma légua distante, havia um local muito bonito que os índios chamavam de Calambau , que significava “lugar onde o mato é ralo e o rio faz curva”.
Passado algum tempo, os exploradores foram embora e começou a surgir no local denominado Calambau , um povoado. A ligação com Piranga (que já era um local bem povoado e cujo nome já não possuía o Guará) era pelo rio ou por uma trilha que passava bem próximo à nossa árvore. Passavam por essa trilha somente pessoas a pé ou a cavalo. E a velha árvore assistia a tudo já com uma certa preocupação.

Por volta de 1800, vários moradores de Calambau transformaram a trilha em um caminho por onde passavam as tropas e os carros de bois. A estrada já estava cada vez mais próxima à garapa. Muitas vezes os carreiros e os tropeiros paravam à sua sombra para descansarem. Aí ela ouvia a conversa deles e ficava sabendo dos acontecimentos em Calambau e em Piranga. Tomava conhecimento, também, do que acontecia em Mariana e Ouro Preto, onde os tropeiros iam levar os mantimentos produzidos na região, principalmente, açúcar mascavo e cachaça, trazendo, na volta, sal, querosene ,condimentos, etc.

À medida que o tempo passava, mais a estrada se aproximava de seu tronco. O movimento dos bandeirantes exploradores do ouro já estava diminuindo, pois o número de botes e canoas que iam e vinham de Piranga era bem menor. Por volta de 1930, por iniciativa do Padre Chiquinho, pároco de Calambau , e a ajuda da Prefeitura de Piranga, a estrada foi alargada pois, naquele ano, aguardava-se a passagem , pela primeira vez, de um automóvel. A nossa árvore ficou ansiosa, pois pelo que ouvira dizer através das pessoas que por ali passavam , o tal de automóvel fazia muito barulho e corria mais que um cavalo. Quando o automóvel passou debaixo dela, levantou muita poeira e, de fato, fez muito barulho, espantando o bando de maritacas que estavam pousadas em seus galhos.

Bem próximo à velha garapa aconteceu um assassinato, e ela presenciou tudo. O motivo foi uma simples discussão que se iniciou em uma vendinha que existia próximo ao córrego do Monteiro. Dois homens da região invadiram a casa do Mirico e o assassinaram debaixo da cama onde ele procurou se esconder.

No início da década de 30, quando o prefeito de Piranga era o Sr. Vilela, foi inaugurada a linha telefônica de Piranga a Calambau . O fio da linha telefônica foi pregado justamente no tronco da garapa. Foi aí que ela passou a inteirar-se de tudo que acontecia na região, ouvindo todas as conversas. De Calambau , as chamadas partiam sempre da casa do Sr. João Rosa. De Piranga, da Prefeitura Municipal. A garapa ouviu os pedidos para o Dr. Solon ir a Calambau atender os doentes; os resultados das eleições municipais; a comunicação de falecimentos ; a marcação de jogos de futebol, etc. A velha garapa era sempre bem informada...

Em janeiro de 1940, ela viu chegar os novos moradores da fazenda Baía. Era o jovem casal José Quintão Carneiro (Zé Carneiro) e Maria da Conceição Vidigal Carneiro (Cici). Eles chegaram de charrete e trouxeram a mudança em um carro de boi. Esse casal movimentou a região, pois o Zé Carneiro diversificou a produção da fazenda, gerando empregos. A Dona Cici ficou muito amiga das mulheres da região e transmitiu a elas muitos dos seus conhecimentos culinários, cuidados com a saúde, educação dos filhos, etc. O casal formou uma grande família na fazenda Baía, tendo os filhos: Murilo, Ilma, Neide, Marília, Ivone, Maristela, Marisa, Sônia, Elaine e Ernani.

A garapa era o ponto de referência da região: - “Encontrei com o João Arcino prá lá da garapa ; “a cerca está quebrada prá cá da garapa”; “o Antônio e a Mariquinha estavam namorando debaixo da garapa” ; e assim por diante.

Em 1959, a estrada seria melhorada e tão logo circulou a notícia, a garapa se viu em apuros, pois a estrada, provavelmente, se aproximaria mais de seu tronco. Dessa vez, era um trator que estava alargando a estrada. Quando este se aproximou da árvore, o Zé Carneiro, estando ali presente, pediu ao tratorista que a preservasse mantendo uma certa distância dela.

O tempo foi passando e a estrada seria asfaltada. O Zé Carneiro já havia falecido e o terreno onde estava situada a garapa já pertencia a herdeiros que já não tinham para com a árvore o mesmo sentimento dos que conviveram com ela por muitos anos. Desta vez não houve perdão. A velha garapa foi derrubada para dar lugar à nova estrada e, hoje, poucas pessoas se lembram dela.

Alguns pássaros dela ainda têm saudade. De manhã eles sobrevoam o local, na esperança de que ela surja com seus galhos exuberantes, onde eles possam pousar e cantar as suas lindas melodias ecoando por toda a região, tendo como cenário, ao fundo, o rio Piranga.

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Murilo Vidigal Carneiro

Calambau /junho/2013

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Data: 29/07/2013

De: Fadir

Assunto: Problems

Drugstore should be cheaper

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Data: 29/07/2013

De: Murilo Vidigal Carneiro

Assunto: GECELMINO HENRIQUES

GECELMINO HENRIQUES
Conheci o Gecelmino quando eu ainda era garoto. Nesta época ele trabalhava com o seu irmão Geraldino, na Farmácia Henriques.
Mais tarde, por muitas vezes eu o procurei quando necessitava de cuidados médicos. Naquela época nós procurávamos os farmacêuticos, pois aqui não existiam médicos. Ele atendia a todos com aquela gentileza que lhe era peculiar, fruto da educação que herdou do berço e também oriunda do tempo no Seminário.
O Gecelmino inseriu-se na comunidade local, tendo participação atuante em teatros, na política e na vida religiosa, além de gozar de uma grande amizade entre os seus conterrâneos e com o pessoal das cidades vizinhas.
Na época em que o Padre Theophilo foi vigário em nossa paróquia, o casal Gecelmino e Dadinha tiveram grande atuação como Cursilhistas , ajudando o Pároco na sua atuação principalmente na zona rural. Foi também Ministro da Eucaristia por vários anos.
Participou da diretoria da União Sportiva Educacional – U.S.E. - tradicional clube de futebol de nossa cidade, que teve o seu irmão Geraldino como um de seus fundadores. Era torcedor do Clube Atlético Mineiro, e sempre me perguntava como estava o nosso time e com quem iria jogar. Ele curtiu por um dia a conquista da Taça Libertadores, pois faleceu um dia após esta conquista.
Na política teve uma grande atuação exercendo o cargo de Vereador com grande responsabilidade. No ano de 1973 foi eleito Presidente de nossa Câmara Municipal. No antigo Partido Social Democrático (PSD), tomou posse como Vice- Prefeito, junto com o Prefeito José Soares Vidigal Filho, em 31.01.63. Fez parte daquele grupo de políticos seletos do Partido Social Democrático que atuou na década de 50 e 60 fazendo com que em nosso município fosse implantada a política do bem comum. Muito amigo do Deputado Pedro Maciel Vidigal e do ex Prefeito Antônio Quintão Carneiro, mantendo com eles uma cordial amizade e participando sempre das reuniões promovidas por esses líderes políticos em nosso município.
Sobre Gecelmino assim escreveu o escritor Pedro Maciel Vidigal em seu livro “ Os Antepassados- A sua Terra”, página 388:-“Correto no seu procedimento, exemplar como cidadão no cumprimento de seus deveres cívicos e sociais, como filho e como pai, Gecelmino honra a terra que lhe serviu de berço, e é motivo de glória para a família a que pertence”.
Por tudo isso, o Gecelmino no dia de seu sepultamento contou com a presença de grande número de conterrâneos e pessoas de outras localidades que vieram prestar-lhe as mais justas homenagens.
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Calambau / julho/2013
Murilo Vidigal Carneiro

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Data: 25/07/2013

De: Murilo Vidigal Carneiro

Assunto: SENHOR DAS AMÉRICAS!

SENHOR DAS AMÉRICAS!

Foi com muito sacrifício, mas como valeu! De manhã o meu amigo Claudinei (Bar do Yeyé-BH) me comunicou por e-mail dizendo de sua preocupação, pois descobriu que o nome do técnico do Olímpia era Almeida. Aí ele dizia: -o Sobrenatural vai ajudar o seu xará..."tamos fritos". Aí eu lhe disse:"ô rapaz, fique tranquilo, o deles é paraguaio...é falso! E tudo correu como esperávamos...De agora em diante o novo "Mineirão" será apenas um palco para as nossas conquistas, pois neste ano já demos lá duas "voltas olímpicas". Esse Mineirão que já viu o desfile de craques como Reinaldo, Luizinho, Cerezo, Éder e vários outros, tinha que ser o palco desta grande festa.Acabado o jogo me veio à memória aquela fatídica decisão com o São Paulo na década de 70. Perdemos nos pênaltis em uma tremenda injustiça pois estávamos com cinco pontoa na frente do São Paulo e fizemos um excepcional campeonato.Lembrei-me também daquele "rato" que nos roubou no Serra Dourada, contra o Flamengo.Más hoje tudo é alegria! Iremos navegar em águas tranquilas neste campeonato nacional e voar sob um céu de brigadeiro.Ganhei um senhor presente de aniversário como bem disse a minha filha Andrea , a minha amiga Carminha e o meu cunhado e amigo Carlinhos, que embora cruzeirense desejou a vitória do GALO para homenagear-me.Não posso esquecer-me também do amigo piranguense, o Paulinho Celestino, que previu também a vitória como meu presente de aniversário.E o primo Tadeu atleticano velho de guerra! O seu Xará Tadeu da padaria; o Serginho da farmácia;o Gecelmino; a Beel Moreira;o primo e amigo Zé Galo em Visconde do Rio Branco; o meu primo,amigo e compadre Roberto Maciel Vidigal, lá em Salvador, onde curti o nosso Galo.A prima Berenice , em Santos, flamenguista e atleticana.; as irmãs Ivone e Marisa (BH e Curitiba);o Nonô em São Paulo; o Zé de Cacau, também em BH; é muita gente alegre!
Ontem, durante a carreata que foi até às duas da matina, fiquei imaginando como estariam alegres os nossos amigos atleticanos, se aqui estivessem:Compadre Zé Fernandes, Zé Fernandinho, o tio Ninico, o Joel e o Léo (esposo e filho da Dóris) lá onde estão se já é bom deve ter ficado melhor.
Ai vocês dirão: E o sobrenatural de Almeida? Apareceu ou não?- Apareceu sim, não com o Vítor que já sabe se virar sozinho. Apareceu quando o atacante paraguaio depois de passar pelo nosso goleiro e na hora de fazer o gol, caiu. Por que caiu? Caiu porque foi calçado pelo Almeidinha...Só os puros de coração conseguiram enchergar...
O que nos interessa no momento é que a bandeira do Galo tremula no alto do Aconcágua (nos Andes), para ser vista por toda a América.

Caiu no Horto: Tá morto!

Foi pro Mineirão: É CAMPEÃO!


Arriba GALO!

Murilo Vidigal Carneiro
CALAMBAU-julho/2013

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Data: 24/07/2013

De: Curioso

Assunto: festa

Gente, cês tão de brincadeira né? Já teve a festa da cachaça esse ano? Eu estava lá a mais de um mês esperando e não fiquei sabendo da festa.... E agora? O que faço da vida?
kkkkkkkkkkk
Espero que a próxima festa seja realmente uma festa, para pelo menos ficarmos sabendo... kkkk

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