Ser CALAMBAUENSE, é ter berço diferente! É recordar o passado, acreditar no futuro e viver o presente.


Livro de visitas

Data: 23/09/2013

De: Frederico Braga

Assunto: Even Day

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Data: 23/09/2013

De: Murilo Vidigal Carneiro

Assunto: JOGO DE BARALHO

JOGO DE BARALHO

(Inspirado em um fato ocorrido na região, no início da década de 70.)


Em um boteco da cidade, toda tarde, reunia-se um grupo de amigos para jogar truco.


Naquela tarde de sexta-feira, a animação era maior, pois a turma estava apostando umas cervejinhas. Estavam presentes o Gumercindo, o Aristides, o Cantídio , o Bizunga e outros amigos. A animação era tanta que várias pessoas foram assistir ao jogo.


Tudo corria às mil maravilhas, com a gritaria que o jogo requer. Num dado momento, um dos assistentes disse que o Bizunga estava roubando, isto é, trapaceando o jogo. Foi o bastante para Bizunga levantar-se, partir para a briga com o acusador e dizer-lhe vários impropérios: f.d.p., chifrudo, canalha, etc. A turma separou a briga e o jogo recomeçou.


O rapaz atingido pelo palavreado do Bizunga retirou-se . Daí a pouco voltou, para surpresa de todos, com um revólver em uma das mãos. O alvoroço foi total : gente pulando pelas janelas, gritando e pedindo para o rapaz não atirar. Tudo em vão. O rapaz “sapecou” um tiro na barriga do Bizunga.


Assim que recebeu o tiro, Bizunga caiu debaixo da mesa, segurando a barriga com as mãos e gritando de dor. O atirador foi logo fugindo. Bizunga, pressentindo a chegada da morte, começou a pedir desculpas aos presentes pelas faltas que cometera na vida: - Compadre Cantídio, dizia ele, me perdoa, aquilo que o pessoal fala de mim com sua mulher, é verdade! - Amigo Aristides, continuava, aquela vaca sua que sumiu foi roubada por mim. E assim continuou, por muito tempo, pedindo desculpas para todo o mundo...


Bizunga continuava com as mãos na barriga, tentando evitar que o sangue saísse. Por várias vezes gritava:-“ Ô sede d’água!” Um amigo buscou um balde cheio de água e, toda vez que ele gritava, a despejava em sua boca.


A lenga-lenga continuou por muito tempo até que, num dado momento, surge, novamente, o rapaz que lhe dera o tiro. Todos se assustaram pensando que haveria mais tiro. Eis que o rapaz começa a rir, puxa o Bizunga debaixo da mesa e, com muito esforço, tira a sua mão da barriga.


O espanto foi geral. Não havia marca de bala e nem sangue na barriga do Bizunga. Aí o rapaz se explicou: - Fui até minha casa, peguei o revólver de brinquedo do meu filho, coloquei a espoleta e dei o tiro que todos ouviram.


Assim terminou a estória: Bizunga, muito sem graça, disse a todos que as desculpas que ele havia pedido eram pura brincadeira, que a sua comadre era uma santa, e que ele não havia roubado vaca nenhuma.


As dúvidas do pessoal ainda persistem...


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Murilo Vidigal Carneiro

Calambau /dezembro 2004




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Data: 21/09/2013

De: Murilo Vidigal Carneiro

Assunto: Homenagem ao "Dia da Árvore"

Velhas Árvores

Olha estas velhas árvores, mais belas
Do que as árvores moças, mais amigas,
Tanto mais belas quanto mais antigas,
Vencedoras da idade e das procelas...
O homem, a fera e o inseto, à sombra delas
Vivem, livres da fome e de fadigas:
E em seus galhos abrigam-se as cantigas
E os amores das aves tagarelas.
Não choremos, amigo, a mocidade!
Envelheçamos rindo. Envelheçamos
Como as árvores fortes envelhecem,
Na glória de alegria e da bondade,
Agasalhando os pássaros nos ramos,
Dando sombra e consolo aos que padecem!

(OLAVO BILAC)

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Data: 14/09/2013

De: Murilo Vidigal Carneiro

Assunto: UMA VISITA AGRADÁVEL

UMA VISITA AGRADÁVEL

(GASTÃO MACIEL VIDIGAL)

Um dos melhores momentos que passei em minha vida, incontestavelmente, foi por ocasião da visita que tive a honra de receber em meu lar, feita pela Banda de Música Santo Antônio, de Calambau , reunida à nossa querida Banda Imaculada Conceição desta cidade.
A guapa rapaziada de Calambau, impecável em seu belo uniforme, na execução primorosa de magníficas peças musicais e com o seu exemplar comportamento, em sua curta estadia em nossa cidade, conquistou de vez a simpatia de todo o povo portofirmense.
À tardinha do dia 15 de agosto, com minha família, fomos honrados com a presença do harmonioso conjunto, que nos brindou com excelentes números de seu repertório artístico.
Nossa residência foi pequena para receber tão grande número de admiradores da arte sublime, que sentiam especial agrado pela valsa CALAMBAU , que foi bisada com grandes aplausos.
Realizada a visita, lá se foram os nossos queridos conterrâneos, para outras visitas a pessoas de destaque.
Se o perfume nos estimula, a música o supera e muito, nos transportando a distantes quadras da vida, nos embalando nas doces e amenas asas da saudade. Em nossa memória apareciam:
- Virgilio, sempre atento na partitura do bombo, comandando o ritmo; o mestre Domingos, sempre majestoso em sua figura e sua requinta. O Custódio, os irmãos Nominato, cuja memória nós cultuamos com carinho, com aquele carinho musical, que poucos sentem ou sabem sentir.
Muitos outros, que vivos, habitam outras terras, ou talvez mais saudosos, deixaram os instrumentos...
Recordar é viver, é sofrer, é misturar alegria e sofrimento, amargando tudo, nas delícias da mais doce das sensações que temos a ventura de sentir...saudade..., uma das mais grandiosas conseqüências no desenvolvimento da vida!...
Saudade dos tempos que não voltam mais.
Porto Firme, 16 de agosto de 1957
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Ao descobrir esta crônica do tio Gastão no jornal “ A VERDADE”, editado em Calambau –pelo tio Ninico, edição de 23/09/57,nº 4, fiquei emocionado, porque fui muito relacionado com este tio, que com a sua vivência me transmitiu bons ensinamentos. Com esta crônica do tio Gastão, quero homenagear aos seus filhos: Aparecida, Augusto, Compadre Roberto e Graça.
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Calambau ,setembro/2013

Murilo Vidigal Carneiro

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Data: 10/09/2013

De: Murilo Vidigal Carneiro

Assunto: JARDINEIROS DO SABER

JARDINEIROS DO SABER

(Ao ensejo dos 50 anos da Escola Estadual Pe. Vicente de Carvalho)



Nosso jardim do saber

Precisava ser adubado

Até que um filho da terra

Um ilustre Deputado

Amigo do Presidente

Recebeu deste a promessa

De levar uma semente

Para plantar em sua messe



O Prefeito todo contente

Abraçou a ideia feliz

Pois este era o progresso

Que a população sempre quis



Para a sua inauguração

Padre Pedro trouxe JK

O Presidente mineiro

Para com o povo festejar





O canteiro foi construído

Ganhamos um grande presente

Precisava de mais um jardineiro

Surgiu o Padre Vicente



O Prefeito Ninico apoiou

A semente foi lançada

Foi então formada a base

De uma juventude educada



Com o canteiro florido

De rosas multicores

Resplandeceu a cultura

Com todos seus fulgores



Vieram outros jardineiros

Diretores e professores

Que fizeram o jardim

Produzir lindas flores



As flores foram levadas

Por todo nosso Brasil

A juventude com alegria

Um grande saber atingiu





Nestes seus cinquenta anos

Vamos todos homenagear

Jardineiros e belas flores

Deste canteiro exemplar.

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Murilo Vidigal Carneiro – junho 2013

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Data: 09/09/2013

De: Murilo Vidigal Carneiro

Assunto: MEMORIAL DOM GROSSI

MEMORIAL DOM GROSSI - À MEMÓRIA DE UM APÓSTOLO



Desde que chegou em nossa comunidade , em 20 de abril de 1941, substituindo ao insigne sacerdote Cônego Francisco Lopes da Silva (Padre Chiquinho), Padre José Nicomedes Grossi iniciava em nosso município uma trajetória que iria torná-lo uma pessoa inesquecível em nossa paróquia. Durante os quase vinte anos de seu paroquiato, Pe. Grossi zelou pela religiosidade de nosso povo. Sonhava edificar em nossa cidade um grandioso templo em louvor ao nosso padroeiro Santo Antônio. Padre Grossi encarnava as palavras do Papa Francisco dirigidas ao povo brasileiro, quando esteve no Brasil, este ano, durante a Jornada Mundial da Juventude:- “ Não trago ouro nem prata, mas lhes trago o que de mais valioso me foi dado: Jesus Cristo” .

Com o seu espírito empreendedor, Padre Grossi, em 01 de março de 1950, iniciou a construção do novo templo. Com muitos sacrifícios a obra foi sendo realizada. Ricos e pobres tinham a mesma alegria em poder ajudar no empreendimento. O que fez grande sucesso, principalmente no meio rural, foi a idéia do Padre de instituir a campanha dos “ovos de sábado”, que funcionava da seguinte forma: -todos os ovos que as galinhas do município botassem aos sábados, seriam vendidos e o dinheiro empregado na construção da Igreja. Essa iniciativa contaminou os vizinhos de outros municípios e muitos deles aderiram, também, à campanha. Outra criação do Padre Grossi, que deu muito resultado foi a “procissão das telhas”, que consistia no seguinte:- o caminhão chegava com as telhas que eram descarregadas no outro lado do rio. Os fiéis, em procissão, levavam as telhas para o local da construção, fazendo uma doação, em dinheiro, correspondente ao valor das telhas carregadas. Assim, de uma forma ou de outra, todos colaboravam, e o templo acabou sendo construído, tornando-se o orgulho do povo de nossa terra, pela sua grandiosidade e beleza.

Durante a construção da nova matriz, em momento algum, o Padre Grossi descuidou-se do zelo espiritual do seu rebanho, dando continuidade ao grande trabalho do padre Chiquinho.

Padre Grossi foi, também, um grande incentivador da cultura em nossa comunidade. Na casa paroquial, havia uma boa biblioteca frequentada por muitas pessoas. Incentivou o teatro local que tinha grande participação de jovens e crianças. A Corporação Musical Santo Antônio teve nele um grande incentivador.

O Papa João XXIII , em 01 de setembro de 1962, houve por bem elegê-lo Bispo de Bom Jesus da Lapa, na Bahia, incluindo o seu nome no rol dos Príncipes da Igreja Católica. Na Lapa, soube também, com dedicação, pastorear as suas ovelhas.

A geração atual sabe o quanto Dom Grossi foi importante. E, para que seja sempre lembrado pelas futuras gerações, foi-lhe dedicado um memorial, hoje inaugurado nesta Capela, junto ao seu túmulo.

Na comemoração do 57° ano da inauguração de nossa Igreja, a criação do Memorial Dom Grossi torna-se o evento principal.

Quando gostamos de uma pessoa, parente ou amiga, procuramos guardar dela uma lembrança. É o que estamos fazendo com o Dom Grossi.

O que é este memorial? É uma forma de preservarmos a sua lembrança, a sua memória, neste local, onde ele permanecerá todo o tempo, através de fotos, paramentos, livros, documentos e muitas outras coisas que nos farão lembrar sempre da grandiosa figura do nosso Padre Grossi, o nosso Bispo Dom José Nicomedes Grossi.

Desta forma os seus ex paroquianos quiseram demonstrar o quanto o estimam. Que neste dia, cada um faça de seu coração um memorial, guardando nele as boas recordações do nosso venerando Bispo.

Murilo Vidigal Carneiro – Calambau, setembro 2013

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Data: 31/08/2013

De: MARIO QUINTANA

Assunto: O TEMPO

A vida é o dever que nós trouxemos para fazer em casa.
Quando se vê, já são seis horas!
Quando de vê, já é sexta-feira!
Quando se vê, já é natal...
Quando se vê, já terminou o ano...
Quando se vê perdemos o amor da nossa vida.
Quando se vê passaram 50 anos!
Agora é tarde demais para ser reprovado...
Se me fosse dado um dia, outra oportunidade, eu nem olhava o relógio.
Seguiria sempre em frente e iria jogando pelo caminho a casca dourada e inútil das horas...
Seguraria o amor que está a minha frente e diria que eu o amo...
E tem mais: não deixe de fazer algo de que gosta devido à falta de tempo.
Não deixe de ter pessoas ao seu lado por puro medo de ser feliz.
A única falta que terá será a desse tempo que, infelizmente, nunca mais voltará.
Mario Quintana

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Data: 29/08/2013

De: @@@@@

Assunto: Sssssssss

Ai... Ai... Ai... Se essa moda pega...

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Data: 23/08/2013

De: ??????

Assunto: ??????

Absurdo!!!!!!!!!!
Isso é um crime!!!!!!!!!!
Acorda população de Presidente Bernardes!!!!!!!!!!!!!

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Data: 24/08/2013

De: ???????

Assunto: Re:??????

Fiquei aliviado...... Pensei que era somente eu que discordava dos absurdos que estao acontecendo.

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