Data: 10/12/2013
De: Murilo Vidigal Carneiro
Por Juliano Paiva
Editor
O maior patrimônio de um time de futebol é a sua torcida. Prova disso foi o amor demostrado pelos mais de oito mil fanáticos que foram ao Aeroporto de Confins, nesta segunda-feira (9), se despedir do Atlético que seguiu rumo ao Marrocos para a disputa do Mundial de Clubes da FIFA. Oito milhões representados por oito mil. Mas há um torcedor que encarna bem toda essa nação apaixonada pelo Galo: o Zé Maria.
Sim, o Zé. Claro, poderia ser o João; a Catarina, o Daniel, o Vinícius e o Moacir; a Rina, o Wellington, o Nonô e o Murilo; a Fiinha e a Amanda. Mas também o Carlos; a Beth, o Gustavo, a Thalita e o Rafael; o Mateus, a Michelle, a Carminha e o Sérgio; a Marilda e o Rudi. E tantos outros. Mas Zé Maria tem no seu currículo o privilégio, e o prazer, de ter presenciado os dois maiores títulos da história do Atlético in loco, no Maracanã, em 1971, e no Mineirão, em 2013.
Zé passou por tudo torcendo pelo Atlético. Sorriu e chorou. Viu verdadeiros craques atleticanos vencerem, mas também saírem de campo abraçados após um duro empate no Gigante da Pampulha.
Zé Maria é o típico torcedor do Atlético. Torce contra o vento e acredita sempre, até que o impossível se torne realidade. Para Zé Maria, o atleticano, não existe time imbatível, mas aquele que ainda não se deparou com a raça atleticana em campo e a loucura da Massa nas arquibancadas, seja em Belo Horizonte, no Rio de Janeiro ou Marrakesh.
E é por causa dessa paixão desmedida que o DomTotal não deixará passar em branco esse momento especial na vida de todo atleticano e estará com o Galo em Marrocos a partir do dia 15.
Até lá, vale a pena ler a entrevista com Zé Maria, também conhecido como José Maria de Carvalho, pai de cinco filhos, Alessandra, Alana, Augusto, Flávio e Daniel, e casado com Ariana. Um torcedor comum, daqueles que enriquecem a história do Clube Atlético Mineiro ao longo dos seus 105 anos de história.
