Ser CALAMBAUENSE, é ter berço diferente! É recordar o passado, acreditar no futuro e viver o presente.


Contos, causos, poesias, pensamentos...

Data: 06/11/2013

De: GERALDO MAGELA (Brás Pires)

Assunto: Textos do Murilo

Caro Murilo, seus textos são ricos em conteúdo e em arte, explicitando a identidade legítima do distinto povo calambauense, seus sentimentos, tradições e crenças.
Tendo lido o texto sobre o MEMORIAL DOM GROSSI, desejo narrar aqui um fato sobre este piedoso sacerdote, não muito conhecido : lá pela década de 1940, sendo o responsável também pela Paróquia de Brás Pires, regressava um dia à Calambau, por volta das 7 e meia da noite. Chovia. Ao passar na localidade de Ribeirão Encoberto, encontrou um senhor ferido na estrada com um profundo corte a sangrar na cabeça. Era um pobre alcoólatra. Sem passar em mais nada, o Padre Grossi desceu de sua mula e nela colocou o homem ferido; com seu guarda-pó, estancou-lhe parcialmente a hemorragia; retornou a Brás Pires a pé, puxando o animal, apanhando chuva e levando o socorrido ao atendimento do farmacêutico local, Sr. Hortêncio Vilela. Somente na madrugada, pode o sacerdote estar de novo na Casa Paroquial de Calambau. Ou seja : fez exatamente como o Bom Samaritano do Evangelho.


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